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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Fundamentos Básicos (Saiba Tudo Sobre Sua Prancha)



Botton

Existem basicamente três tipos de fundo:

V-bottons - logarina mais alta que a borda, são os tradicionais. É uma prancha bem solta, com menor projeção boa para ,ares mexidos;

Concave - logarina mais baixa que as bordas, é um fundo relativamente novo. É uma prancha com maior velocidade e funciona melhor em ondas lisas e cavadas;

Flat - reto - é o fundo que fica entre os outros dois.Da uma condição parecida com a do V-botton mas com mais velocidade em ondas gordas.É o mais indicado para iniciantes

Em cada parte da prancha podem se aplicar um ou mais fundos simultaneamente.

Wedge

É a linha da virada da borda que serve para a prancha quebrar mais a linha da onda. O wedge mais acentuado é usado para as ondas cavadas enquanto o wedge é indicado para as ondas gordas e manobras mais suaves.

Envergadura

Existe a envergadura do bico onde entra o fluxo de água e conseqüentemente a envergadura da rabeta que é por onde sai o fluxo de água. Se mal trabalhada e muito acentuada faz com que prancha perca a velocidade. Maior envergadura é indicada para ondas mais cavadas e a menor para ondas mais gordas.

Bordas

Existem basicamente dois tipos de bordas:

Cheia ou larga - boa para remada, mais indicada para ondas gordas que exigem muita remada e manobras menos radicais, sendo indicada também para pessoas com muito peso ou para quem está começando;

Fina ou faca - sem muito volume, possui sua virada do deck para o fundo da prancha mais acentuada, dai o nome "faca". Recomendada para ondas mais cavadas.

Área

Como o próprio nome diz, é a área da prancha, pranchas mais estreitas servem para ondas mais cavadas, pranchas com maior área são indicadas para ondas mais gordas.

Canaletas

Usadas para dar uma velocidade para a prancha. Tem um ponto negativo: instabilidade em ondas mexidas.

Rabetas

Uma das principais partes da prancha, cada uma tem uma função diferente, por exemplo:

Square - O final da prancha é cortado radicalmente, formando duas quinas acentuadas. Tem uma resposta rápida, quebrando a linha da onda imediatamente. Usada em ondas com tamanho médio e pequenas. Possui uma versatilidade muito grande, por isso a maioria das pranchas para o surfedia-a-dia são square ou squash.

Squash - A diferença para a square, é uma quina mais suave, tendo assim uma resposta melhor para manobras redondas. É ideal para ondas cheias, de tamanho médio ou pequeno. Bastante usada em pranchas pequenas e medias proporcionam um surf com bastante pressão.

Round - Como o próprio nome diz é uma rabeta arredondada, é ideal para manobras em curvas suaves, como cutback e rasgadas ao longo da onda. Ideal para ondas cheias e com força.

Round Pin - Normalmente usada em pranchas médias ou grandes A prancha vem funilando formando uma única quina. Noventa por cento das pranchas de ondas grandes, são "round pin". Ela consegue dar uma boa estabilidade, permitindo que o surfista quebre a linha das ondas maiores com mais facilidade, apesar do seu tamanho.

Swallow - Era conhecida antigamente como rabeta em forma de peixe. Quebra a linha da onda com mais facilidade que uma prancha com rabeta fechada. Quando é exercida pressão sobre ela, a saída de água é forte possibilitando assim curvas de arcos menores. Usada tanto em ondas grandes como pequenas, é boa para quer resposta rápida nas manobras.

Wing swallow - Tem a mesma função da swallow, mas devido à quebra, aumenta a pressão. Dando uma maior velocidade.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Papai Noel Entrega seus Presentes de Prancha. Feliz Natal!

Papai Noel entrega seus presentes de prancha.



Certamente o Papai Noel surfa, disso nós do Go Surfing não temos dúvidas. Então Preparamos uma postagem descontraída e que passasse uma boa mensagem à todos os nossos leitores fieis.


Sempre agradecemos todas as pessoas que visitam nosso site. Sem vocês, com certeza não estariamos aonde estamos hoje. O ano foi maravilhoso para o Go Surfing!


Desejamos um Feliz Natal com muita paz, saúde e felicidades e um próspero ano novo. Que em 2011 tudo seja melhor do que foi 2010.



Senhor, Muito Obrigado.
Que possamos hoje celebrar com todo amor do mundo o nascimento de Jesus mais uma vez em nossos corações...

Deus abençoe a cada um de vocês e cada família representada abundantemente!

Amém!



Feliz Natal

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Stephanie Gilmore Ganha a Tríplice Coroa em Pipeline Master

Gilmore, comemora título da Tríplice Coroa em Pipeline



A australiana Stephanie Gilmore conquistou o tricampeonato da Tríplice Coroa Havaiana feminina após vencer a final disputada na quarta-feira em Pipeline. Ela superou a compatriota Tyler Wright, de 16 anos, e as locais Coco Ho, de 19, e Alana Blanchard, de 20, em um novo formato da competição, disputada em uma bateria única, chamada oficialmente de "Duel for the Jewel".

Gilmore dominou a bateria do início ao fim, conseguindo quase o dobro de pontos da segunda colocada. Ela ganhou um prêmio de US$ 2 mil (R$ 3.420) e um relógio pela conquista no Havaí.



Gilmore pega tubo na final que garanti o Título

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jeremy Flores se Torna o Primeiro Francês a Vencer o Pipeline Masters

Jeremy Flores comemorando o título no Pipe Master


Após eliminar Slater nas semifinais, francês volta a conseguir virada, desta vez contra o aussie Kieren Perrow, e conquista sua primeira vitória no Mundial


A onda mais famosa do mundo aprontou para os favoritos e consagrou um surfista que desde os tempos de menino é comparado a uma joia. Depois de eliminar o americano Kelly Slater com uma virada nos últimos segundos, o francês Jeremy Flores, de 22 anos, foi um pouco menos “maldoso”. A três minutos do fim, após sair de uma combinação, tirou um 9,37 e derrotou o australiano Kieren Perrow para conquistar, justo no Pipeline Masters, sua primeira vitória no Circuito Mundial. Tornou-se o primeiro europeu a vencer o campeonato que fecha a temporada e que este ano foi dedicado a Andy Irons, falecido em novembro. Incluiu seu nome numa lista em que constam o de Andy e de outras lendas do surfe. Recebeu o troféu - uma prancha personalizada - das mãos de Gerry Lopez, campeão em 1972 e 1973.


Jeremy tem com ídolo, Andy Irons, e confessa que cresceu vendo ele surfar. Com tudo dedica a vitória ao grande Irons. Jeremy Flores, Campeão em Pipeline com duas viradas, francês busca nas lutas o sangue frio para competir. Desde os 13 anos ele tem aulas com professor brasileiro.








Todos os campeões do Pipeline Masters

2010 Jeremy Flores (FRA)
2009 Taj Burrow (AUS)
2008 Kelly Slater (EUA)
2007: Bede Durbidge (AUS)
2006: Andy Irons (HAV)
2005: Andy Irons (HAV)
2004: Jaime O’Brien (HAV)
2003: Andy Irons (HAV)
2002: Andy Irons (HAV)
2001: Bruce Irons (HAV)
2000: Rob Machado (EUA)
1999: Kelly Slater (EUA)
1998: Jake Paterson (AUS)
1997: Johnny-Boy Gomes (HAV)
1996: Kelly Slater (EUA)
1995: Kelly Slater (EUA)
1994: Kelly Slater (EUA)
1993: Derek Ho (HAV)
1992: Kelly Slater (EUA)
1991: Tom Carroll (AUS)
1990: Tom Carroll (AUS)
1989: Gary Elkerton (AUS)
1988: Robbie Page (HAV)
1987: Tom Carroll (AUS)
1986: Derek Ho (HAV)
1985: Mark Occhilupo (AUS)
1984: Joey Buran (EUA)
1983: Dane Kealoha (HAV)
1982: Michael Ho (HAV)
1981: Simon Anderson (AUS)
1980: Mark Warren (AUS)
1979: Larry Blair (AUS)
1978: Larry Blair (AUS)
1977: Rory Russell (HAV)
1976: Rory Russell (HAV)
1975: Shaun Tomson (AFS)
1974: Jeff Crawford (EUA)
1973: Gerry Lopez (HAV)
1972: Gerry Lopez (HAV)
1971: Jeff Hakman (HAV)

Confira como terminou a classificação do Circuito World Tour 2010:

Top 10 do ranking

1. Kelly Slater (EUA) 69000
2. Jordy Smith (AFS) 52250
3. Mick Fanning (AUS) 44750
4. Taj Burrow (AUS) 42000
4. Dane Reynolds (EUA) 42000
6. Bede Durbidge (AUS) 39000
7. Adrian Buchan (AUS) 37250
7. Owen Wright (AUS) 37250
9. Jeremy Flores (FRA) 35750
10. Adriano de Souza (BRA) 32000

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pipeline Master 2010 Sem Brasileiros e de Secação

Adriano de Souza (Foto: ASP)


Depois de adiar seis dias seguidos, o Pipeline Master voltou e voltou com tudo nesta quarta-feira. Kelly Slater tirou nota 10 e avançou às quartas de final. Outro que se deu bem foi o australiano do momento, Owen Wright, que superou Joel Parkinson. O compatriota, Joel Parkinson, líder da Tríplice Coroa Havaíana, agora terá que secar os adversários para conquistar o segundo título mais importante do surf.


O dia também não foi bom para os brasileiros. Jadson André e Adriano de Souza perderam e ao mesmo tempo, por causa das baterias duplas de Pipeline Master. Os brasileiros se despediram da última etapa do World Tour no ano de 2010.  Vamos torcer que 2011 seja melhor para o time brasileiro da elite mundial do surf.





Owen Wright elemina Joel Parkinson (Foto: ASP)




Terceira fase do Pipeline Masters:
Taj Burrow (AUS) 15.00 x 8.33 Matt Wilkinson (AUS)
Owen Wright (AUS) 7.40 x 4.17 Joel Parkinson (AUS)
Bede Durbidge (AUS) 11 .33 x 3.27 Adam Melling (AUS)
Adrian Buchan (AUS) 11.66 x 11.50 Fredrick Patacchia (HAV)
Jeremy Flores (FRA) 17.10 x 14.00 C. J. Hobgood (EUA)
Kelly Slater (EUA) 16.90 x 14.23 John John Florence (HAV)
Kieren Perrow (AUS) 17.10 x 12.87 Adriano de Souza (BRA)
Damien Hobgood (EUA) 12.50 x 9.10 Jadson André (BRA)
Jordy Smith (AFS) 10.93 x 10.66 David Wassell (HAV)
Dane Reynolds (EUA) 13.43 x 11.66 Patrick Gudauskas (EUA)
Taylor Knox (EUA) 14.66 x 14.34 Michel Bourez (TAH)
Dusty Payne (HAV) 18.87 x 17.94 Mick Fanning (AUS)

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Pipeline Master é Adiado Pela Quarta Vez

Pipeline Master é adiado pela quarta vez. (Foto: ASP)

Mais um dia de ondas fracas em Pipeline, mais um dia de adiamento. Pelo quarto dia seguido não teve condições para prosseguir a competição. Neste domingo, as ondas no pico que recebe a última etapa do Circuito Mundial e da Tríplice Coroa Havaiana tinham apenas meio metro. A competição parou depois da segunda fase e só precisa de mais dois dias para terminar. A janela de espera vai até o dia 20.


O americano Kelly Slater é o campeão da temporada. Em Porto Rico, ele garantiu, por antecipação, o décimo caneco. Ainda aguarda a estreia em Pipeline, assim como o paulista Adriano de Souza, o Mineirinho. O potiguar Jadson André venceu na segunda fase e se juntou a Mineirinho. Já o cearense Heitor Alves, convidado da etapa, passou pela primeira, mas foi eliminado na segunda pelo australiano Joel Parkinson.


Joel é o líder da Tríplice Coroa - composta pelo Pipe Masters e pelos WQSs de Haleiwa e Sunset. O campeonato também decide os 32 surfistas que vão compor o Mundial de 2011. Apenas o lugar do americano Gabe Kling está aberto - o havaiano Dusty Payne precisa vencer na final para tomar a vaga. O Brasil tem garantidos Mineirinho, Jadson André, Heitor Alves, Raoni Monteiro e Alejo Muniz.


Esperamos ansiosos pela continuação da etapa, que tem os seguintes confrontos:

Taj Burrow (AUS) x Matt Wilkinson (AUS)
Owen Wright (AUS) x Joel Parkinson (AUS)
Bede Durbidge (AUS) x Adam Melling (AUS)
Adrian Buchan (AUS) x Fredrick Patacchia (HAV)
C. J. Hobgood (EUA) x Jeremy Flores (FRA)
Kelly Slater (EUA) x John John Florence (HAV)
Adriano de Souza (BRA) x Kieren Perrow (AUS)
Damien Hobgood (EUA) x Jadson André (BRA)
Jordy Smith (AFS) x David Wassell (HAV)
Dane Reynolds (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA)
Michel Bourez (TAH) x Taylor Knox (EUA)
Mick Fanning (AUS) x Dusty Payne (HAV)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Billabong Pro Pipeline Masters 2010 in Memory of Andy Irons


Primeiro dia de Pipeline Master (Foto: ASP)


O primeiro dia do Billabong Pipeline Masters in Memory of Andy Irons começou nessa quarta-feita, 8/12, com ondas pesadas, mas não perfeitas, e com bastante vento na bancada de Pipeline. Apesar das condições estarem longe do ideal (vide Haleiwa e Sunset), o primeiro dia de competição foi pra água com algumas boas direitas quebrando para o backdoor com 6 a 8 pés.


Raoni Monteiro e Alejo Muniz estão oficialmente confirmados para o World Tour de 2011. As vagas foram garantidas com a saída de oito dos nove concorrentes pelas vagas durante o Billabong Pipe Masters. Alejo e Raoni se juntam a Heitor Alves, Adriano de Souza e Jadson André no time verde e amarelo no circuito mundial de 2011.

O dia começou com o sistema dual heat, o que agilizou o crongrama e economiza um dia de evento.

Heitor Alves, atleta convidado da ASP, venceu e eliminou o local Joel Centeio, mas acabou perdendo no Round 2 para um inspirado Joel Parkinson, que segue firme e forte rumo a liderança da Hawaiian Triple Crown.

Mereceram destaque nesse primeiro dia ficaram por conta de Adam Melling, Dusty Payne, John John Florence, que se encaixaram bem nas rápidas ondas do backdoor e vai pegar no 3 Round o Grande Slater.Vai ser uma disputa imperdível !

Jadson André surfou bem e venceu o havaiano Dany Fuller, que não deu sorte com as ondas enquanto Jadson mostrou ser um grande competidor. No Round 3 Jadson encara o americano Damien Hobgood.

Taylor Knox mandou manobras incríveis, Pat Gudauskas deu um aéreo double grab monstro e tubos incríveis foram pegos nesse primeiro dia em Pipe.
E o show está só começando.




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Próximos confrontos (3 Round) :

Taj Burrow (AUS)  vs Matt Wilkinson (AUS)
Owen Wright (AUS) vs Joel Parkinson (AUS)
Bede Durbidge (AUS) vs Adam Melling (AUS)
Adrian Buchan (AUS) vs Fredrick Patacchia (HAW)
CJ Hobgood (USA) vs Jeremy Flores (FRA)
Kelly Slater (USA) vs John John Florence (HAW)
Adriano de Souza (BRA) vs Kieren Perrow (AUS)
Damien Hobgood (USA) vs Jadson Andre (BRA)
Jordy Smith (ZAF) vs David Wassell (HAW)
Dane Reynolds (USA) vs Patrick Gudauskas (USA)
Michel Bourez (PYF) vs Taylor Knox (USA)
Mick Fanning (AUS) vs Dusty Payne (HAW)


Acompanhe ao vivo,em português no site oficial do evento:
http://bit.ly/g1R97y

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Andy Irons Ganha Homenagem com Luzes em Árvores no Hawaii

Homenagem a Andy em Backyard ( Foto: Joelparko.com)


Antes mesmo de os surfistas vestirem as camisetas de lycra para o Pipeline Masters, Andy Irons se fez presente no Havaí. O surfista, que morreu no dia 2 de novembro, foi homenageado em frente ao pico de Backyard, no North Shore: em duas árvores, lâmpadas vermelhas formam as iniciais de seu nome.

Tricampeão mundial, Andy conquistou o Pipe Masters e a Tríplice Coroa havaiana quatro vezes – 2002, 2003, 2005 e 2006. Bruce, seu irmão caçula, foi um dos convidados para disputar a competição neste ano. A janela de espera vai até o dia 20.

Andy Axel, Filho de Andy Irons, Nasce no Dia da Abertura do Pipeline Masters




Andy Axel Irons nasceu nesta quarta-feira, 36 dias depois da morte de seu pai, o havaiano Andy Irons, tricampeão mundial. Lyndie, viúva do surfista, deu o menino à luz em um hospital na ilha de Kauai. Bruce, tio da criança, tenta voar para Oahu, onde vai disputar o Pipeline Masters, que começou nesta quarta. Andy venceu o campeonato quatro vezes (2002, 2003, 2005 e 2006).


A criança iria se chamar apenas Axel, mas a mãe acrescentou o nome Andy. O Pipeline Masters deste ano é em homangem a Irons. No sábado, haverá um tributo em frente ao pico de surfe.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O que é Realmente o Power Balance

Power Balance



Está se espalhando mundo afora a mania das pulseirinhas Power Balance. Para quem ainda não conhece, é uma tira de borracha ou silicone com um holograma no meio, esta aí da foto acima. O preço de R$120,00 em média é justificado pelos vendedores pela suposta capacidade da pulseirinha em melhorar instantaneamente o equilíbrio e força de quem usa o acessório.

Existem até uns vídeos -quase milagrosos- mostrando a diferença no equilíbrio de pessoas com e sem a pulseira. A explicação seria que a pulseira interage com o campo energético da pessoa, melhorando a circulação, equilíbrio e força.


Mas muitos dizem que a pulseira não passa  de um Golpe. Achei no Google pessoas tentando "avisar" ou demonstrar que isso não passa de uma fraude.

 - "Peço que Leiam isto com muita atenção: É UM GOLPE. As pulseiras Power Balance (e qualquer outra versão do mesmo acessório) são um embuste, enganação, mutreta e pilantragem. Você paga 120 reais por um pedaço de plástico que te traz os mesmos benefícios de amarrar um pedaço de fio-dental no pulso."


O próprio fabricante assume nunca ter feito um estudo científico para provar a eficiência do produto, sob a alegação de ser muito caro. A verdade é que qualquer estudo feito de forma séria e isenta mostraria que a pulseirinha não traz qualquer benefício ao usuário e portanto não é interesse do fabricante.

Então, concluímos que realmente não se deixe enganar. A explicação supostamente científica usada para vender a pulseirinha é conversa para boi dormir e o tal holograma mágico é exatamente igual a um holograma de segurança destes que há em etiquetas de software ou em qualquer cartão de crédito. Já sentiu que ter um cartão de crédito no bolso melhora seu equilíbrio? Pois é.

Se você já comprou uma, não se preocupe, eu também comprei e confesso que não tem diferença alguma. O fato é que a pulseira serve como efeito placebo. Se quiser mesmo melhorar seu equilíbrio procure um professor de educação física e faça exercícios e alongamentos. Não é um método mágico nem instanâneo, mas é o único que vai lhe fazer algum bem de verdade

# Efeito Placebo - Um placebo é uma substância inerte, ou cirurgia ou terapia "de mentira", usada como controle em uma experiência, ou dada a um paciente pelo seu possível ou provável efeito benéfico. Muitos acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença ou por uma ilusão subjetiva. Se eu acreditar que a pílula ajuda, ela vai ajudar. Ou a minha condição física não muda, mas eu sinto que ela mudou.
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Matéria exibida no programa Fantástico da Rede Globo:

Americano Surfa Durante 26 Horas para Entrar no Livro dos Recordes


Bill Laity tenta bater recorde no surf (Foto: surfe today)



Bill Laity, de 37 anos, é um apaixonado por surfe e funcionário de uma fábrica de roupas esportivas. Mas, em breve, vai ganhar um espaço de destaque no esporte. Há uma semana, ele ficou 26 horas surfando em Huntington Beach, na Califórnia. A façanha foi gravada e deve entrar no Livro dos Recordes.
A jornada foi mais dura do que Bill esperava. Ele começou a maratona na manhã de sábado, sob forte chuva. Só parou às 9h26m de domingo, depois de pegar 147 ondas.


Usando uma roupa de borracha, ele surfou durante dez horas e fez um pequeno intervalo. Comeu um sanduíche, bananas e tomou água. À noite, porém, começou a sentir medo. Disse que teve alucinações de que havia tubarões na água.

O recorde anterior pertencia ao salva-vidas Thomas Cannon, que ficou 24 horas surfando em um longboard, na Carolina do Norte.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A História da Quiksilver






A QUIKSILVER desenha, produz e distribui roupas, acessórios e produtos para pessoas jovens de espírito, e representa um estilo de vida casual, influenciado por uma cultura do surfe. Atletas como o surfista Kelly Slater e Tony Hawk, um dos maiores nomes do Skate, endossam seus produtos, atestando, não somente a qualidade, mas um espírito de aventura.



A história

A história começou quando o surfista australiano Alan Green decidiu ganhar a vida criando “board shorts” (bermudas de surfe), e assim, tentar viver do surfe, sua grande paixão. Com a entrada de John Law na sociedade ambos começaram a desenvolver um novo conceito de bermudas especiais para a prática do surf e fundaram a QUIKSILVER no ano de 1969 em Torquay (estado de Victoria) na Austrália. As primeiras bermudas, com velcro no lugar de zíper, eram vendidas em pequenas lojas especializadas em surfe já em 1970. As primeiras exportações aconteceram em 1974 para lojas localizadas no Havaí. Poucos anos mais tarde conseguiram unir o design à funcionalidade, fazendo “boardshorts” para os melhores surfistas do mundo. Os primeiros surfistas patrocinados pela marca foram Rabbit Bartholomew, que viria a se tornar campeão mundial, e Bruce Raymond.


Quando em 1976, o americano Jeff Hakman, um dos primeiros surfistas patrocinados pela marca, obteve a licença para produção e distribuição da marca nos Estados Unidos, a empresa ganhou enorme impulso. Junto com seu amigo Bob McKnight, resolveram vender as peças no porta-malas de sua caminhonete, enquanto viajavam de praia em praia na costa da ensolarada Califórnia. Em 1985 iniciaram a distribuição dos produtos em lojas de departamento como Macy's, Marshall Fields, Dayton Hudson e Dillard’s, e rapidamente os produtos da QUIKSILVER se tornaram extremamente populares. A primeira loja da marca foi aberta na praia de Newport (estado da Califórnia).


Em 1990, a empresa resolveu investir no público feminino com o lançamento da marca ROXY, que, em 1994, lançou as primeiras bermudas desenvolvidas especialmente para as mulheres praticarem surfe. O sucesso não parou por aí. Anos mais tarde a marca conseguiu penetrar no grande mercado mundial e se tornou a maior e mais bem sucedida empresa do setor no mundo, principalmente depois do ano de 2000, quando os licenciados americanos compraram os direitos da marca QUIKSILVER na região asiática e pouco depois unificaram as operações. Em 2002, através de uma parceria com o atleta profissional de skate Tony Hawk, introduziu uma linha especialmente para os amantes desse esporte.


Em 2004, pela primeira vez na história, o faturamento rompeu a barreira de US$ 1 bilhão, muito em virtude da diversificação de suas linhas, que englobam, além do surf, o esqui (a linha foi introduzida em 1988) e outros esportes radicais. No ano seguinte a empresa adquiriu a tradicional produtora de equipamentos de esqui Rossignol, mas a venderia três anos depois. Nos últimos anos sua linha de produto foi ampliada contando também com relógios, óculos, produtos pessoais e vestuário casual. A última inovação da marca foi o lançamento no mercado da QUIKSILVER WOMEN, uma linha de roupas e acessórios voltados para mulheres de 18 a 24 anos.




Os patrocínio

A QUIKSILVER é famosa por patrocinar os melhores atletas do surfe, skate e esporte de neve. Os primeiros patrocínios a atletas começaram em 1978, e ganharam impulso em 1988, quando o bi-campeão mundial Tom Carroll assinou um contrato de US$ 1 milhão com a QUIKSILVER. Seu maior destaque seria Kelly Slater, dez vezes campeão do mundo e que assinou seu primeiro contrato com a marca em 1990, além do famoso atleta do skate Tony Hawk. Atualmente a QUIKSILVER patrocina cerca de 500 atletas amadores e profissionais de surfe esqui, skate e snowboard. A empresa também patrocina dois importantes torneios de surfe: o QUIKSILVER PRO para o público masculino, com a primeira edição realizada na Indonésia em 1995; e o ROXY PRO para o público femininos.





O logotipo

Seu tradicional logotipo, conhecido como Mountain and Wave, é representado por uma enorme onda com uma montanha em um fundo vermelho. Esses símbolos representam o estado americano da Califórnia, apesar da marca ser de origem australiana. Porém, muitos acreditam que o logotipo tenha sido influenciado pela The Great Wave of Kanagawa (A Grande Onda de Kanagawa). Ele foi criado pelo designer californiano Ray Smith em 1981. Ao longo dos anos o logotipo foi sendo modificado, ganhando uma versão mais moderna em 2007; e sua última recentemente, quando a tipologia da letra foi modificada.









Dados corporativos

● Origem: Austrália
● Fundação: 1969
● Fundador: Alan Green e John Law
● Sede mundial: Huntington Beach, California
● Proprietário da marca: Quiksilver, Inc.
● Capital aberto: Sim (1986)
● Chairman & CEO: Robert B. McKnight Jr.
● Faturamento: US$ 1.97 bilhões (2009)
● Lucro: - US$ 73.2 milhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 592.7 milhões (julho/2010)
● Lojas: 600
● Presença global: + 90 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 7.650
● Segmento: Vestuário
● Principais produtos: Roupas e acessórios para prática esportiva
● Website: Original Thinking.
● Website: www.quiksilver.com




A marca no mundo

Hoje em dia a QUIKSILVER, que produz equipamentos, acessórios e roupas esportivas para atividades como surfe, skate, esqui alpino e snowboard, vende seus produtos em mais de 90 países através de 600 lojas próprias (em sua maioria concentradas na Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos), lojas especializadas e lojas de departamento, alcançando faturamento global de quase US$ 2 bilhões.


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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Slater Lança Empresa Para Criar Ondas Artificiais Para Lazer e Competição

Projeto de piscina de onda artificial


Enquanto ainda decide se vai se aposentar ou não, Kelly Slater lançou uma nova onda. Artificial. O americano de 38 anos e decacampeão mundial lançou na terça-feira a Kelly Slater Wave Company, ou KS WaveCo. Trata-se de uma empresa especializada em criar piscinas de ondas artificiais que possam, no futuro, receber competições.


O projeto começou em 2005, quando Slater convidou um especialista para estudar a formação das ondas no oceano. Eles se reuniam em Culver City, na Califórnia (EUA). A primeira piscina de teste foi construída em Los Angeles.


A onda é gerada pelo lado de fora de uma piscina circular, com uma ilha no meio. Com isso, a onda se quebra "eternamente" sobre a faixa de areia.

Segundo Slater, a onda é padrão, para os dias que o oceano não está com ondas boas. E suas ondas são tanto para um amador quanto para um profissional.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Go Surfing, o Único Representante do Surf Entre os Melhores Websites de Esporte do Brasil



Hoje pra mim (Diego) é um dia muito importante e especial. Pois recebi a notícia de que o Blog Go Surfing está entre os 3 finalista do juri acadêmico no prêmio brasileiro Top Blog 2010. Isso significa uma grande gratificação já que o Blog tem 8 meses de vida e conquistou uma repercussão enorme, ficamos entre os 30 mais votados no juri popular, e  enfim, apenas participar já era bom demais ficar entre ops 3 primeiros com mais de 600 Blogs de esporte e a chance de ser o único representar o surf entre os 30 primeiros, não tem preço. É um prazer sem discrição!

Queríamos agradecer a todos que visitam, participam e seguem o Blog. O Go Surfing, tem mais ou menos umas 4.000 visitas, 400 amigos no facebook e todos esses números só tem tendência a aumentar. Pela competência e a responsabilidade nossa de passar informações sobre o esporte, tanto para um surfista completamente bem informado quanto para um iniciante do esporte contagia no estilo e na paixão das pessoas.

Dia 18 de dezembro sai a ordem dos 3 primeiros Blogs, então peço para vocês que torçam muito para nós e que sempre que possível passe por aqui, comentem, sigam o Blog, curtam a página do Facebook ou sigam no twitter, qualquer uma destas opções é muito bem vindo.



Confira no Site Top Blog os top 3 Classificados:
http://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=Top3Academico

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O livro do Kelly Slater - For The Love (Pelo Amor)



Capa do Livro



“For the love” é o último livro assinado por Kelly Slater. Com formato diferenciado, capa dura, ótimas fotos, o mesmo aborda a visão do atleta nos mais diferentes assuntos.


O resultado da parceria entre Kelly e Phill Jarrat resultou em um excelente trabalho. Kelly fala sobre sua infância, suas táticas de competições, músicas, relacionamentos, crenças e até sobre política.


Alguns capítulos começam com simples comentários dos fotógrafos e se desenvolvem em complexas analisés sobre vário assuntos. Inúmeros ilustres convidados como Tom Curren, Eddie Vedder, Pamela Anderson e Shaun Tompson participam do livro e falam um pouco sobre sua relação com o campeão.

Phil Jarratt, jornalista veterano, entrevistou Kelly e dezenas dos seus amigos mais próximos para captar histórias inéditas, memórias íntimas e momentos únicos, bem como os pensamentos de Kelly acerca de política, advocacia ambiental, música, design de pranchas, altos e baixos da competição, e a sensação de estar dentro de um tubo. Ilustrado com quase duas centenas de fotos inéditas, Kelly Slater: For the Love oferece total acesso aos segredos profissionais daquele que é o melhor surfista de sempre e, seguramente, um dos maiores atletas da história do desporto.

Além dos textos serem profundos e ricos em detalhes. Com certeza se voce se interessa em entender a mente do maior competidor do mundo do surf de todos os tempos, vale a pena comprar a sua cópia.

Segundo alguns sites Portugueses, o livro está sendo lançado em Portugues ainda este ano.







terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Último Adeus a Andy Irons




O funeral do tricampeão mundial Andy Irons aconteceu no último domingo (14/11) na praia de Pine Trees, Hanalei Bay, ilha de Kauai, Hawaii, onde o atleta cresceu e surfou desde garoto.


A cerimônia contou com a presença de familiares e amigos do ídolo, que faleceu aos 32 anos na cidade de Dallas, Texas (EUA), durante escala de voo de Porto Rico para o Hawaii.


O irmão mais novo Bruce Irons comandou cerca de 1.000 amigos que remaram para o outside durante a homenagem, enquanto uma canoa levou a esposa Lyndie Irons e a família de Andy.


Milhares de expectadores e fãs do ídolo também lotaram as areias da praia para presenciar a cerimônia, na qual suas cinzas foram lançadas ao mar enquanto um helicóptero derramou pétalas de flores.

Ao mesmo tempo, homenagens sincronizadas aconteceram ao redor do mundo, na Austrália, Europa e Estados Unidos.


Irons é o havaiano que mais vezes conquistou o título mundial - três vezes consecutivas de 2002 a 2004. Desde a data de sua morte (2/11), homenagens acontecem nos quatro cantos do mundo.


No Hawaii, Andy Irons era considerado uma lenda do surf. Tetracampeão da Tríplice Coroa Havaiana (título que reúne as três últimas etapas do circuito mundial), o filho de Kauai travou duelos inesquecíveis com Kelly Slater nas etapas do Pipe Masters, uma das mais tradicionais do Tour.


Em Kauai, Andy mantinha residência fixa com sua esposa Lyndie, e que está grávida de oito meses, e promovia anualmente junto com o irmão caçula, Bruce, o Irons Brothers Pine Trees Classic, uma das competições mais importantes da ilha para a revelação de novos talentos do surf local.




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mormaii Lança Carro Com Suzuki (SX4 Limited Edition)

SX4 Mormaii Limited Edition


A Mormaii se uniu à Suzuki para customizar um carro com novidades que prometem atrair esportistas de todo o Brasil.

O SX4 é um veículo de especificação única no mercado que une a versatilidade de um 4×4 e a agilidade de um carro urbano.

O SX4 Limited Edition – Mormaii ganhará esportividade através de um visual composto de pintura especial com teto em cor fosca e diferenciada, novos pára-choques, aerofólio exclusivo na cor do teto, suspensão elevada, rodas e pneus especiais e interior em couro personalizado.

O grande diferencial do SX4 Limited Edition – Mormaii fica por conta do opcional “Sport Shower” - um chuveiro remoto com capacidade de 17 litros de água, ideal para tirar o sal e a areia após uma sessão de boas ondas.

O veículo também ganhará mais robustez através de pneus 215/60 R16 com desenho apropriado para uso no asfalto ou off road, o que permitirá aos seus consumidores se aventurarem por estradas de terra ou praia, e sem medo da chuva.

Os concessionários Suzuki já estão recebendo pedidos para a personalização do SX4 Limited Edition- Mormaii sob encomenda. O modelo está disponível no Salão do Automóvel nas opções prata com grafite e cinza com vinho fosco. Vale a pena conferir!!!









sexta-feira, 12 de novembro de 2010

RRR – Scooter-Home

Scooter-Home

Certamente vocês devem estar se perguntando o que é isso? Essa é a idéia do californiano, Jay Nelson: uma eco-bike-scooter-camper-home! É difícil pronunciar como entender essa invenção. Mas o californiano tentou fazer exatamente o que nós costumamos fazer hoje em dia; Pegar meia dúzia de coisas e se mandar pra praia com uma barraca, porem ele inventou uma maneira mais prática, a questão é se vai ser um sucesso.


Quando não está surfando ou pintando, certamente Nelson está fazendo pequenos reparos ou ensinando carpintaria. O cara é bom de invenções: casa no teto do carro, na árvore e suporte para levar pranchas na moto.

E você, vai querer alguma destas?

Fonte: www.projetoamazonia.com.br


Interior do Scooter-Home


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fundamentos Básicos (Quilhas)

As quilhas trabalham como qualquer outra variante da prancha, dependendo do shaper ajustar o projeto da prancha de acordo com a necessidade do surfista. Existem dois sistemas de fixação de quilhas, o que fixa as quilhas direto na laminação e o de quilhas removíveis. O segundo nos dá a possibilidade de experimentar vários designs de quilhas diferentes mudando substancialmente o funcionamento da prancha de acordo com as condições do mar, e também nos proporciona facilidade no transporte das pranchas sem as quilhas.

Quanto ao design, as quilhas fixas quanto removíveis, imensa gama de modelos alteram consideravelmente o funcionamento da prancha. Uma quilha maior proporciona maior segurança em ondas maiores, ideal também para surfistas mais pesados, já as quilhas menores funcionam bem em ondas menores e com surfistas mais leves. Quilhas mais curvadas para trás funcionam bem em ondas fortes e cavadas que precisam de maior segurança. Já as com pouca curva facilitam a manobrabilidade nas ondas cheias e menores.

O posicionamento das quilhas também é o outro ponto relevante. Quilhas mais recuadas deixam as pranchas mais velozes e direcionais, porém mais duras. Já os conjuntos mais adiantadas deixam as pranchas mais soltas, porém com menos pressão. A direção e a inclinação das quilhas laterais também refletem no funcionamento da prancha. Quanto mais apontadas para o bico, mais facilmente serão feitos os movimentos de curva, em contrapartida a prancha fica menos direcional. Analisando o inverso, quilhas fugindo do bico para fora deixam a prancha mais direcional, porém mais dura nos movimentos de curva.
A inclinação das quilhas laterais também reflete nesse comportamento, quanto mais próximo de um ângulo de 90º (mais em pé) deixam a prancha mais direcional, porém bem dura nos movimentos de curva. Aumentando sua inclinação a prancha se torna mais maleável nas curvas.

O foil longitudinal é responsável pela entrada e saída d´água.

Segundo o Teorema de Bernoulli, " a pressão é mais baixa quando a velocidade
de um fluido é rápida e é mais elevada quando a velocidade do fluido é baixa." Quando a quilha corta a água as moléculas do fluido se dividem, uma parte passa pelo lado com foil e a outra parte passa pelo lado sem foil. Devido a um princípio físico, exatamente as mesmas moléculas que estavam juntas antes dessa divisão tendem a se encontrar no final do percurso. Para que isso aconteça a velocidade do fluido no lado do foil tem que ser maior que do lado sem o foil para que dê tempo de se encontrarem no final. Voltando a Bernoulli, quando a velocidade do fluido é rápida diminui-se a pressão. O aumento da pressão prejudica a estabilidade da prancha. Hoje em dia temos alguns modelos de quilhas laterais com foil nos dois lados, o interno menos curvado que o externo.









As pranchas tri-quilhas é com certeza uma unanimidade desde seu lançamento pelo o Australiano Simon Anderson é um dos modelos mais usados em todos países. Shapers do mundo inteiro vem pesquisando e desenvolvendo modelos de designs, outlines , angulação e posicionamento das quilhas em relação ao desempenho da prancha. Aqui vamos ver algumas pesquisas que influenciam diretamente no funcionamento das quilhas em relação ao shape da prancha.

A) - Posicionamento do conjunto das quilhas

O conjunto da 3 quilhas colocadas mais atrasadas (próximo a rabeta) deixa a prancha mais veloz, porém menos maleável na hora de fazer as manobras. Colocadas mais adiantadas, tornará a prancha muito mais solta, porém irá prejudicá-la na sua velocidade. O equilíbrio está ligado diretamente ao posicionamento do surfista sobre a prancha se o seu pé traseiro é colocada mais adiantado ou atrasado e de que maneira impõe esta força sobre a prancha.

B) - Angulo Longitudinal em relação ao bico

Quilhas mais paralelas proporciona maior velocidade, deixando um pouco presa a prancha, indicado para surfistas que impõe mais pressão na prancha.
Quilhas mais apontadas para o bico, deixa a prancha mais solta, ocasionando perda de velocidade pelo atrito causado nas quilhas, para surfistas que impõe menos força na rabeta e tem um pouco mais de experiência.

C) - Angulo das quilhas em relação ao fundo

Quanto mais inclinada em relação ao fundo, maior será a facilidade de troca de borda, quando inclinada em excesso a prancha poderá derrapar.Quando as quilhas são menos inclinadas endurece um pouco a prancha deixando mais presa. A angulação varia muito de surfista para surfista dependendo do fundo e a pressão exercida na prancha.

domingo, 7 de novembro de 2010

Between the Lines: Soldados que Praticavam o Surf Durante a Guerra do Vietnã

Poucas pessoas sabem ou até mesmo já ouviram falar a respeito da história de surfistas(jovens) americanos, que foram para o Vietnã com uma missão e acabaram indo para o lado do esporte. Surfavam enquanto a guerra rolava.




O filme: Between The Lines


* Atenção:  filme contém gráficos Violentos. Verdades que alguns podem achar perturbadoras.




SINOPSE


Between The Lines (Entre as linhas) explora a Guerra do Vietnã através do prisma do surf sub-cultura. O filme oferece uma visão única sobre o efeito dramático que a guerra do Vietnã e o projeto teve em jovens americanos que andavam ondas.

Between the Lines explora a escolha que a maioria dos surfistas na idade de alistamento enfrentados durante a Guerra do Vietnã: quer ir à guerra ou fugir do projeto. Era um ou outro. Between the Lines investiga a vida de dois surfistas que escolhem caminhos opostos. Pat Farley e Page Brant.

Enquanto segue a vida destes dois surfistas do filme narra o impacto da Guerra do Vietnã no estilo de vida surf. Das margens pacíficas do Havaí para as selvas da copa do Vietnã, entre as linhas escava o surf, culturas, resposta a uma circunstância extraordinária.


Confira o trailer:






Soldados que durante a guerra do viatnã surfavam.




Compre o DVD no site: http://www.betweenthelinesfilm.com

sábado, 6 de novembro de 2010

Kelly Slater Fatura o Rip Curl Pro Search 2010 e é Deca do World Tour

Kelly Slater O Grande Campeão!  (Foto: ASP)


Americano garante o caneco ao vencer Mineirinho nas quartas. Depois, na final bate Bede Dubidge e leva a etapa de Porto Rico, 45ª vitória da carreira.

Porto Rico teve como cenário do World Tour pela primeira vez de sua história e já teve a honra de ter em sua etapa uma conquista de título mundial. Kelly Slater , após ter ganhado do brasileiro, Mineirinho, garantiu o caneco do World Tour 2010. Seu décimo título mundial.

Andy Irons tinha previsto o acontecimento, porém não teve a oportunidade de presenciar. Isso nos passa um título com sensação de luto.

Kelly ainda de quebra ganhou a etapa Rip Curl Pro Search 2010, contra o surfista Bede Durbidge. Slater teve uma nota 10 na final e um 8,77. Bede, o novo papai do circuito, teve um 7.50 e 6.93.




Kelly Slater 10 vezes Campeão Mundial


Disputa de Espaço Gera Polêmica Entre Surfistas e Pescadores no Rio Grande do Sul

Surfistas presos em redes de pesca.


O Jornal do Almoço (transmissão pela RBS, filial da Globo)  mostrou nesta quinta-feira a disputa por espaço no mar do litoral norte entre surfistas e pescadores. O jovem Thiago Rufatto, 18 anos, morreu afogado após sua prancha ficar presa em redes de pesca na praia de Capão da Canoa

Mas já é o 49° caso de morte no Rio Grande do Sul. O fato está causando uma polêmica muito grande, já que os pescadores alegam que surfistas entram no mar sem ter nenhum conhecimento técnico e surfistas reclamam do curto espaço e falta de sinalização para a prática do esporte.






A federação Gaúcha de Surfe apresentou no ano passado após a morte de Lucas Boeira Dias, de 22 anos, em audiência pública na Assembleia Legislativa do RS, um vídeo sobre as mortes de surfistas em redes de pesca no litoral gaúcho. Feito por Jonathas Costa.








Esperamos que surfistas e pescadores resolvam o problema, que apareça um resultado satisfatório para ambos os lados da história e que finalmente as mortes parem de acontecer.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Termina a 4° fase do Rip Curl Pro Search 2010 em Porto Rico

Dane Reynolds dando um aéreo na 3° Fase (Foto: Cestari/ ASP)


O americano, Dane Reynolds conseguiu na quarta fase(4° Round) se classificar direto para as Quartas. Dane teve uma maravilhosa nota 18.57, contra 14,23 do Taj Burrow e 13,70 de Taylor Knox. Junto com o americano, Dane, se classificaram também o super campeão Kelly Slater, Jordy Smith e Mick Fanning.


Adriano de Souza teve tudo para terminar o dia classificado, pois o brasileiro teve as melhores notas da bateria (7,87 e 7,10) . O problema foi que ele acabou tomando uma punição por ter atrapalhado(interferido) kelly Slater quando remava e acabou perdendo a onda, isso fez com que o brasileiro tivesse sua nota mais baixa, reduzida para metade.O Mineirinho vai disputar a repescagem  contra o americano, Taylor Knox.


Owen Wright, também foi outro que passou a maior parte da bateria na frente, mas no final acabou perdendo o primeiro lugar para o africano, Jordy Smith. Owen pega na repescagem o taitiano,  Michel Bourez. Mick Fanning é o último classificado diretamente as quartas de final, passou com uma nota apertada contra o Bede Durbidge, que ficou apenas 00,20 (décimos) atrás de Fanning.




Taj Burrow (Foto: Kirstin/ ASP)

Mineirinho se Classifica e Vai Cruzar Com Slater na 4° Fase do Rip Curl Pro Search 2010

Jordy Smith observa bateria do Kelly Slater na 3° Fase


Em um dia de luto em Isabela, em Porto Rico, o americano passou à quarta fase da etapa e ficou mais perto do decacampeonato mundial. Logo depois, porém, Jordy Smith, único que pode impedir a façanha, deu mais um passo na dura caminhada para tentar levar a decisão para a décima e última etapa, justamente no Havaí, terra de Andy Irons.


Mineirinho se classificou também numa bateria contra o português, Tiago Pires, agora o brasileiro pega na 4° fase uma bateria dificílima. Adriano de Souza, Kelly Slater e Jeremy Flores.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Placas que Sinalizam Áreas de Pesca e de Surf em Capão da Canoa Estão em Depósitos

As placas que poderiam ter impedido a morte do jovem estão em depósito por causa da burocracia


Em um depósito, na prefeitura de Capão da Canoa, estão as placas que poderiam ter salva a vida do surfista de 18 anos. Ele ficou preso nesta última segunda-feira pela tarde numa rede de pesca. Na areia, onde elas deveriam estar, postes nus são praticamente o único rastro da sinalização para avisar sobre as áreas destinadas à pesca.

A sinalização, que já poderia ter sido instalada, está no depósito, longe das ondas, por causa da burocracia. Segundo o secretário de Turismo do município, André Avelino dos Santos, 12 placas novas chegaram na segunda-feira, depois de um processo de licitação que se estendeu por cerca de quatro meses. A promessa é que sejam colocadas a partir de hoje.

— O material tem de passar por licitação. Houve recursos e demorou. O vencedor foi uma empresa de Santa Catarina, que só nos forneceu nesta semana – explicou Santos.
Sem a placa, a vítima e seu grupo de amigos avançaram, sem perceber, para uma área restrita à pesca. Com a forte correnteza, os jovens acabaram percorrendo quase dois quilômetros em direção ao norte e ultrapassaram o limite destinado a lazer e esporte.

Na divisa entre as áreas, restou apenas o poste, sem a placa que deveria alertá-los. Cerca de 200 metros adiante, amarrado a um carretel de madeira, o cabo de pesca segue em direção ao mar e se perde 300 metros para dentro da água. A corda está no local correto, dentro do setor de pesca. Cerca de 500 metros depois, há outro poste, também sem sinalização.

Numa orla de 19 mil metros, Capão tem metade da extensão destinada à pesca. A demarcação parece uma colcha de retalhos, transformando cada metro de praia numa arapuca. Na divisa de cada área, deveria haver placas e postes pintados com cores diferentes. Próximo da temporada de verão, poucas restaram.

— O material foi furtado ou alvo de vandalismo. Fiscalizamos, mas é difícil controlar — afirma o secretário.




Placas de demarcação de surfe e pesca são recolocadas após morte de surfista em Capão.


Placas de demarcação de surfe e pesca começaram a ser recolocadas hoje na beira da praia de Capão da Canoa, três dias após a morte do surfista Tiago Ruffato. Segundo a prefeitura, o serviço já estava programado antes da tragédia.

Quanto a investigação da morte, a polícia adianta ser muito difícil apontar um culpado na área criminal. Segundo o delegado Heraldo Guerreiro, o jovem entrou no mar em uma área de surfe, mas a correnteza o levou para uma área de pesca. O delegado de Capão espera a necropsia para encaminhar o inquérito. Segundo ele, a prefeitura pode ser responsabilizada, se for comprovada a negligência.

O Ministério Público também segue trabalhando no caso.



Thiago Rufatto ficou enrolado em uma rede de pesca


Vamos rezar para que isso tenha um fim e não ocorra mais mortes no Rio Grande. Pois homens estão morrendo como os peixes.

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